A partir desta sexta-feira, (7), passam a valer as novas regras que trazem benefícios significativos para a aquisição de imóveis no programa Minha Casa, Minha Vida. As mudanças incluem o aumento do subsídio e a redução das taxas de juros para famílias de baixa renda, nas faixas 1 e 2 do programa.
Conforme anunciado no final do mês passado, o subsídio destinado às famílias de baixa renda, com renda mensal de até R$ 2.640 (faixa 1) e até R$ 4.400 (faixa 2), foi elevado de R$ 47.000 para até R$ 55.000.
O subsídio funciona como um desconto que varia de acordo com a renda da família e a localização do imóvel. A partir de agora, o limite máximo para imóveis nas faixas 1 e 2 do programa será de R$ 264.000 para municípios com mais de 750 mil habitantes, R$ 250.000 para cidades com população entre 300 mil e 750 mil habitantes, R$ 230.000 para aquelas com população entre 100 mil e 300 mil habitantes, e R$ 200.000 para municípios com menos de 100 mil habitantes.
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Houve uma redução na taxa de juros para famílias com renda mensal de até R$ 2 mil
Além disso, o valor máximo do imóvel foi ampliado para cada faixa de renda. Para famílias com renda entre R$ 4.400 e R$ 8 mil (faixa 3), o limite máximo do imóvel passou de R$ 264.000 para até R$ 350 mil em todos os estados.
Estima-se que essas medidas resultem em um aumento de 57 mil novas contratações na faixa 3, sendo 40 mil delas previstas para ocorrer ainda em 2023.
No que diz respeito às taxas de juros, houve uma redução para famílias com renda mensal de até R$ 2 mil. Nas regiões Norte e Nordeste, a taxa caiu de 4,25% ao ano para 4%, enquanto nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a redução foi de 4,5% para 4,25% ao ano.
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