O Brasil assume, a partir desta sexta-feira (1º), a liderança do Grupo do G20, composto pelas maiores economias do mundo, representando mais de 80% da economia global. Sob a presidência do Brasil, as discussões do G20 serão centradas em temas cruciais como inclusão social, transição energética e reforma da governança global.
A última cúpula presencial do grupo ocorreu em setembro, na Índia, e a transição para a presidência brasileira foi marcada por uma cúpula virtual em novembro, na qual questões como o conflito entre Israel e o Hamas foram discutidas.
Brasil anunciou a criação de duas forças-tarefa dedicadas ao G20
O lema da presidência brasileira será “Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável”. O presidente Lula delineou três eixos principais para as discussões durante a gestão do G20:
Inclusão social e combate à fome e à pobreza: Lula destaca o papel dos líderes do G20 na fortificação da capacidade do Estado de cuidar de seus cidadãos, enfatizando a necessidade de combater a desigualdade e evitar a normalização do inaceitável.
Transição energética e desenvolvimento sustentável: O presidente ressalta a urgência em alcançar as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), destacando a importância de respostas conjuntas por parte dos líderes do G20.
Reforma da governança global: Lula critica o Conselho de Segurança da ONU, argumentando que precisa de uma atualização para refletir a geopolítica contemporânea, sugerindo a inclusão de países como Brasil, África do Sul, Alemanha e Japão.
Brasil busca desempenhar um papel proativo na cena global
Além desses temas, o Brasil anunciou a criação de duas forças-tarefa dedicadas ao G20: uma contra a fome e a desigualdade, e outra contra a mudança do clima. Durante o segundo semestre deste ano, o Brasil liderou diversos organismos multilaterais, incluindo o Mercosul e o Conselho de Segurança da ONU em outubro.
Com a presidência do Mercosul, o foco foi na conclusão das negociações do acordo comercial com a União Europeia, esperando-se o anúncio da finalização do acordo durante a cúpula do bloco no Rio de Janeiro na próxima semana.
O país busca desempenhar um papel proativo na cena global, promovendo diálogo e ações concretas em prol de um mundo mais justo e sustentável.
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